Também está meio assustado com esse negócio de Marketing Digital? Então lê esse textão aí.

Como uma nova empreitada na minha carreira, por curiosidade e necessidade, eu assumi o comando de marketing das empresas em que sou sócio. Acho que me pareceu uma boa ideia por ter tido um contato prévio com marketing de performance e, ingenuamente, acreditar que bastava ter facilidade com números, com tabelas, com gráficos, e iria me sair minimamente bem. Ou que seria razoavelmente fácil.

Desde que entrei nesse mundo, minha cabeça parece uma tempestade caótica de pensamentos sobre isso, ainda que desafiadores e animadores, e me arrisco a dizer que, na velocidade em que a transformação digital acontece hoje, quem disser que domina o marketing, no sentido literal da palavra, estará mentindo (conscientemente ou não).

Para ilustrar a quantidade de informações e conceitos, busquei uma imagem no Google e encontrei essa aqui:

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Imaginem que cada logomarca dessa é uma rede social e/ou uma mídia diferente, com algoritmos próprios e interfaces altamente personalizadas. Além disso, cada uma consome uma determina quantidade de recursos, se aplica melhor para um determinado tipo de negócio, possuem especificações das mais variadas formas, tamanhos e pesos para aceitarem seus conteúdos e são precificadas de várias maneiras, apesar de muitas delas serem muito poderosas, quando se aprende a usar organicamente.

Primeira confissão: Não sei o nome de metade das empresas representadas pela logo acima.

Aí, além disso, começam os termos: ROI, ROAS, Outbound Marketing, Inbound Marketing, Lead, Conversion Rate, CPC, CPA, Impressão, Engagement Rate, Social Action, 10-second views, landing pages, SEO, SEM, People Marketing, Warm Lead, Cold Lead, GDN, Interaction, Share, Like, Comment, Post, Repost,… Ahhhh… Daria para escrever 5 páginas só com esse “glossário” e pior que tenho uma segunda confissão: Ainda não tenho certeza absoluta do que metade desses termos significam.

Coincidentemente, eu estou lendo o livro Sapiens, do Yuval Harari, e uma parte me chamou a atenção e fiz um link com o que já disse acima. Vamos lá:

Os humanos (Genero Homo) estiveram por centenas de milhares de anos no meio da cadeia alimentar, sendo caçadores de animais pequenos e coletores de recursos da natureza para se alimentarem, fugindo de leões, hienas e outras ameaças. Enquanto isso, por milhões de anos, essas criaturas poderosas puderam se adaptar a esse papel de majestosos, por isso não vemos tubarões narcisistas ou leões com ego frágil. Eles tiveram tempo para se preencher de auto-confiança.

Entretanto, apenas nos últimos 100.000 anos,  com o surgimento dos Sapiens, os humanos deram o grande salto para o topo da cadeia alimentar. E talvez daí que tenham surgido nossos medos e ansiedades sobre nossa posição, que inclusive nos faz, muitas vezes, cruéis e perigosos. Segundo o autor, muitas calamidades históricas, de guerras atrozes a catástrofes ecologicas, provêm desse salto fora do comum que demos para o topo da cadeia alimentar.

Voltemos ao Marketing. Pensemos agora no que tínhamos na década de 90 e no que temos hoje em termos de acesso à internet, alcance em mídias sociais, algoritmos que mudam o tempo todo, uma avalanche de startups do Vale do Silício com idéias surgindo em progressão geométrica e super computadores robotizando eleições e alterando do dia para a noite tudo o que aprendemos sobre como fazer marketing nessa nova era. Parece que o “leap” está ainda mais acelerado e louco do que aquele que aconteceu com nossos antepassados recentes. Estou dizendo que isso é ruim? Não, necessariamente.

Ainda preciso validar meus resultados, mas talvez tudo se resuma a um pouco de estudo sobre cada um desses algoritmos e muitos testes. Essa expressão costuma soar mal, mas penso que se deve atirar pra todo lado, com munição barata (e digo sobre economizar no tempo das pessoas envolvidas e no dinheiro envolvido nesses testes).  Com isso, e um pouco de inteligência analítica, algumas ações vão se mostrar mais recompensadoras e o decisor pode ir afunilando seu funil.

Vou compartilhar em mais posts meus sucessos e fracassos nessa jornada pelo mundo do Marketing (Digital, mas sem deixar de lado o offline também).

Numa visão simplista e resumida, 3 coisas me parecem vitais:

·      De forma criativa, com pouco ou muito recurso, faça sua empresa/marca ter uma identidade visual profissional, um trabalho de branding, se posicionar no mercado e pensar com muita calma quem é o publico dela e se seu serviço/produto resolve as necessidades ou anseios desse público, respectivamente.

·      Invista em conteúdo digital de qualidade. Diversifique. No começo, serão tantos testes, que você vai precisar ter um pouco de cada coisa, um pouco em cada formato, um pouco em cada linguagem, um pouco feito especificamente para cada mídia. (E sobre isso aproveito para fazer propaganda da Snapcomm – FALE CONOSCO - www.snapcomm.com.br)

·      Estude muito se tiver disponibilidade, mas, mais do que isso, recomendaria que fosse contratada uma empresa de MKT digital de confiança, com uma equipe proativa e capacitada, com a mesma cultura de testes, medições e refações sobre cada teste, que nunca acredite que atingiu eficiência máxima no desenvolvimento de suas campanhas. Uma empresa que tenha a vontade de descobrir, junto com você, o que funciona, nesse oceano do MKT Digital, para o seu negócio.

Como está sua familiariedade com as ferramentas deste mercado tão dinâmico? Vamos adorar saber sua opinião nos comentários.

Forte Abraço e boas navegações pelo mundo do Marketing!

 

Rafa Cardoso

 

Caio CostaComentário