Fotos com pets: desafios e dicas para o clique ideal
E quando o modelo não é um ser humano, e sim um animal de estimação? Há uma série de desafios na fotografia com pets, que vão desde a ambientação do bichinho, passando pela duração do shot, até a luz e edição final. Neste artigo, a Snapcomm dá algumas dicas sobre como se dar bem neste tipo de job.
Quem deseja atuar em e-commerce, fotos publicitárias ou mesmo campanhas de moda cedo ou tarde vai se deparar com uma sessão que contenha animais. Cachorros e gatos são os mais comuns, mas há de tudo: de porquinho-da-índia a cavalos de raça.
Não poderia ser diferente. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil é o terceiro maior país em população total de animais de estimação.
São 54,2 milhões de cães, 23,9 milhões de gatos, 19,1 milhões de peixes, 39,8 milhões de aves e 2,3 milhões de outros animais – um total de 139,3 milhões de pets! É pouco mais de 1,5 pet para cada habitante do país!
Desafios
Aqui na Snapcomm, contamos com a parceria do Paul Henri, que há 3 anos fotografa animais de estimação como ninguém. É para ele que delegamos quase todos os nossos serviços que exigem pets no estúdio.
O animal não está acostumado a um ambiente desse tipo. As luzes, os flashes, o barulho, a presença de estranhos, mantê-lo em uma posição em que ele não está acostumado, a distância do dono – são esses os principais desafios.
Por isso, é preciso paciência. É muito difícil fazer a imagem perfeita logo no primeiro clique. São necessárias algumas tentativas até que o pet fique na posição que desejamos, com o olhar na melhor direção, com a língua e a expressão do jeito que o clique precisa.
Controle de comportamento
Há dois pequenos macetes que auxiliam o fotógrafo – e toda equipe – nos shots com pets.
“Antes da sessão de fotos, é preciso que deixemos o bicho se sentir confortável com o espaço. Assim, em geral, soltamos o pet para que ele possa passear, cheirar e se sentir livre para aproveitar o estúdio e sentir as pessoas presentes antes de se tornarem o centro das atenções”, explica Gustavo de Paula, produtor da Snapcomm.
Paul dá outra dica importante. “O ponto chave é ter o dono por perto. Assim, o animal sente-se muito mais tranquilo e confortável.”
Ambos destacam ainda que é preciso desenvolver o feeling para saber o momento a partir do qual o pet não quer mais ser fotografado. Desse ponto em diante, é melhor encerrar a sessão, pois o animal vai ficar irrequieto e impossibilitar um clique bacana.
Luz
Outra dificuldade que o fotógrafo enfrenta com pets é a luz.
É preciso controlar bem a direção da luz e ter opções de variação para dar conta das alterações de comportamento do animal. Em vez de tentar corrigir o pet a todo momento, é melhor mantê-lo em uma pose mais confortável para ele e rever o ângulo e a fonte de luminescência.
Além disso, há a diferença nas cores, no tom e no comprimento das pelagens. Cada animal tem uma configuração diferente de pelos. Por isso, contar com mais de um tipo de fonte de luz é importante para equilibrar visualmente a cena.
Tenha em mente que é preciso ser ágil, em especial com pets ariscos, como porcos-da-índia. Eles nunca ficam parados: correm ou se escondem. Por isso, para aproveitar a luz e o instante preciso, solto e natural, seja rápido.
Vantagem
Com pets, praticamente todas as fotos serão espontâneas, dinâmicas e expressivas. Qual fotógrafo não quer um modelo assim?
“Você faz uma quantidade grande de fotos, mas sempre consegue cliques espontâneos e naturais. No fim, é um tipo de fotografia muito gostoso de se fazer”, afirma Gustavo.
Contato
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