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Preços de Fotos: como avaliar orçamentos para suas imagens

Você já deve ter se deparado com preços de fotos bem diferentes, variando bastante de acordo com a empresa ou profissional. Isso logo nos levanta a pergunta: qual é o valor justo a ser cobrado – ou pago, dependendo do ponto de vista – por imagens? Neste artigo, vamos dar detalhes que podem lhe ajudar na resposta.

A precificação de serviços com maior personalização, como é o caso da fotografia, implica uma série de variáveis, como a estrutura técnica oferecida pela empresa, o atendimento dos profissionais, além do currículo e do portfólio da equipe envolvida no trabalho. Tais fatores, vale lembrar, refletem não só no preço, mas também diretamente na qualidade e no cumprimento dos prazos combinados.

Assim, a fim de ajudar profissionais do meio a elaborarem seus orçamentos e também a dar subsídios para que os clientes compreendam melhor os orçamentos que recebem, listamos quatro modelos de precificação – e quais tipos de trabalho se encaixam melhor a cada um. Quem dá as dicas é o sócio da Snapcomm, Rafael Cardoso.

Preço por imagem

Ideal para quando o trabalho exige poucos custos variáveis – por exemplo, quando não há locação de cenário, contratação de modelos, maquiadores, assistentes etc., entre outros fatores. Ou seja, a própria equipe fixa do estúdio é que vai cuidar de toda produção.

Por isso, é um tipo de precificação muito usado para fotos de produtos para e-commerce: são mais simples, padronizadas, em volumes grandes e, geralmente, sem o acompanhamento do cliente. Assim, o estúdio tem mais controle para ditar seu ritmo de cliques e retoques, produzindo certa quantidade de fotos dentro de determinado período.

Ao contratar fotos assim, o cliente receberá ao fim do serviço uma quantidade já pré-determinada de imagens. Um exemplo prático desse formato de preço são as fotos still para e-commerce em fundo branco.

Preço por diária + preço por imagem

Modelo usado quando o trabalho exige uma produção mais complexa – que envolve, por exemplo, sessão de fotos no espaço do cliente ou algum outro ambiente externo, acompanhamento do contratante, mão de obra de freelancers e contratação de terceiros que cobram por dia (modelos, maquiadores, stylists, etc.).

Nesse formato, é preciso que haja colaboração e sintonia entre o cliente e o fotógrafo para um bom equilíbrio entre qualidade e produtividade. Afinal, o cliente, que já está pagando pela diária, deseja ter a maior quantidade de fotos possível para reduzir o preço médio por imagem. Por sua vez, o fotógrafo, que já vai receber pelo dia da sessão, também lucra por imagem: quanto mais forem escolhidas ao final do trabalho, melhor para ele.

Em geral, os clientes gostam desse formato de preço, pois lhes dá a liberdade de selecionar somente as imagens que realmente agradam. Uma sessão de lookbook é um exemplo de trabalho que se insere nesta categoria de precificação.

Preço por diária

Esse é o formato menos comum, mas pode servir bem se a demanda é por um número exato de imagens e com pequena quantidade de mão de obra externa.

Dessa maneira, o cliente já sabe a quantidade de fotos que serão produzidas e o fotógrafo conhece de antemão quais os custos envolvidos, sem surpresas.

Exemplo: sessões de still ambientados.

Preço por escopo completo

Modelo utilizado em grandes produções, às vezes com mais de uma diária e com uma equipe muito grande envolvida, seja fixa ou de freelancers. A participação do cliente também é maior, com vários profissionais.

Por ser um serviço com ticket mais alto, o senso de responsabilidade de todos na sessão de fotos precisa ser grande para que se dê conta de cumprir o que foi acordado. A produtividade pode variar um pouco para mais ou para menos, não tem problema. O fundamental é que o objetivo final seja alcançado.

Um exemplo claro deste formato de preço são as campanhas de moda.

Dicas finais

Deixe sempre previamente combinado, por escrito, quais trâmites devem ser tomados em casos excepcionais. Acontece com certa frequência, por exemplo, de o cliente mudar de ideia e querer ficar com todas as fotos cruas de uma sessão, mesmo que o contrato inicialmente não previsse isso.

Dessa forma, é importante tanto para o cliente, quanto para o fotógrafo, considerarem mudanças de planos e já deixar acordadas e claras as condições comerciais para isso.

Por fim, os modelos apresentados por nós são os que mais funcionam de acordo com a experiência da Snapcomm. Nada impede, entretanto, que cliente e estúdio encontrem uma forma própria de firmarem acordo.  

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