O início oficial da Snap foi há seis anos, mas nossa história com o mundo da fotografia comercial no cenário brasileiro começou muito antes, por volta de 2006.

Já clicamos na sala de casa, mudamos uma vez por decisão própria e outra por motivo de força maior (pandemia). Agora, estamos finalmente num espaço que percebemos como funcional e agradável para receber nossos clientes. Vimos muita coisa acontecer neste período, passamos por dificuldades, erros e acertos, e seguimos evoluindo continuamente, sempre prestando atenção ao que nossos clientes e potenciais parceiros esperam ou ainda nem sabem que desejam.

Além de nossos clientes, percebemos que alguns fotógrafos, estúdios de fotografia, retouchers, stylists etc. passaram a nos seguir e acompanhar nosso trabalho, principalmente pelo Instagram (@snapcomm). Agradecemos por isso e esperamos que possamos contribuir cada vez mais com o desenvolvimento do nosso ecossistema.

Assim, pensamos em um material que poderia interessar a todos os nossos clientes e alguns profissionais que nos acompanham. Por isso, decidimos fazer um balanço sobre como foi 2021 para a Snap e para o nosso mercado. E, além disso, citar pontos que julgamos importantes para ficarmos antenados em 2022.

2021

Vimos uma explosão no mercado de e-commerce. Naturalmente, grandes empresas, tradicionais, estavam (e estão) levando seus grandes estoques para o e-comm.

Isso gerou um pico de demanda, que nos trouxe um crescimento de 50% em relação a 2020 e de 30% em relação a 2019. Com muito orgulho e agradecendo a todos os envolvidos, direta e indiretamente, tivemos o ano com nossos melhores resultados financeiros. O potencial é ainda maior e esperamos desbloqueá-lo com nossa nova sede na Zona Norte de São Paulo (manda DM e vem tomar um cafezinho!).

Além disso, 2021 ainda foi um ano de muitas incertezas com relação à pandemia. Incertezas que consideramos mais graves do que a oscilação normal que o mercado deve ter até as eleições de 2022.

Para nossos clientes do principal produto do portfólio da Snapcomm, acreditamos que o planejamento 2021 (feito em 2020) da grande maioria das empresas foi conservador e cauteloso nos investimentos. Ainda assim, vimos este crescimento do setor, tanto em qualidade, quanto em volume. Qualidade em todos os sentidos: de clientes com expertise maior ao nos contratar, colegas do segmento com presença cada vez mais profissional nas mídias sociais, das nossas soluções em entregar o ‘job to be done’ de forma mais fluida e eficiente.

2022 

Acreditamos que a expectativa para toda a cadeia de e-commerce é boa para 2022. Nossa premissa é que budgets adequados foram separados para investimentos no e-commerce como um todo, incluindo toda a nossa parte de material visual para subir às plataformas.

Seguem alguns assuntos/mercados que acreditamos valer a pena ficar de olho este ano:

· Fotos para Mídias Sociais e Anúncios Online: O mercado está partindo para as mídias sociais com velocidade ainda muito grande e uma estratégia de performance (marketing pago) com conteúdos multiformato (textos, áudios e imagens) é prática dominante na grande maioria das empresas. Acreditamos muito que existem oportunidades para as dores que já existem e as que ainda vão surgir nesse mercado.

· Recorrência: Com o desenvolvimento da prototipagem rápida, materiais recicláveis ou biodegradáveis e a própria exigência do consumidor, os ciclos de vida dos produtos estão cada vez mais curtos. Este fator, além de outros, impacta diretamente no aumento da recorrência neste setor. Além disso, a curva de aprendizado (tempo) e o switch cost vão se tornando cada vez maiores, de forma que a tendência é a relação cliente/fornecedor se tornar cada vez mais forte.

· Testagem A/B sobre Elementos de “Gramática Visual”: As imagens mexem com uma parte subjetiva de nossas emoções que nos levam a tomar decisões concretas, como a compra de um serviço ou produto. Elementos que fogem da nossa compreensão consciente podem ter mais apelo do que outros. A única forma de testar isso é com uma estratégia de testes A/B ou multivariáveis controladas e, a partir daí, tirar insights valiosos que podem impactar diretamente nas conversões.

. Blockchain: Esta tecnologia está apenas no início e já vemos como ela está entrando no mercado das artes, por exemplo, por meio de Tokenização. Aqui, é difícil fazermos previsões. Ainda é tudo muito incipiente, mas é importante ficarmos de olho em como isso pode trazer oportunidades ao nosso mercado.

· Startups de Nicho: Muitas soluções para o mercado da fotografia, que vão desde simples remoções de fundos até marketplaces inteiros de serviços surgem o tempo todo e, certamente, os early adopters vão colher frutos ao extraírem o valor prometido por cada solução dessas. Além disso, os mercados de securitização (insurtech) e financiamento (fintech) para o nicho da fotografia em específico representam enormes oportunidades pelo lado dos empreendedores e solução de dores latentes, no caso dos usuários.

O ano promete e não queremos ser só  mais um prestador de serviço, e sim efetivamente participarmos das linhas de processos como atores importantes e geradores de valor aos nossos clientes.

Aos profissionais do setor, gostaríamos de deixar uma frase atribuída a Confúcio:

“Se você tem uma laranja e troca com outra pessoa que também tem uma laranja, cada um fica com uma laranja. Mas se você tem uma ideia e troca com outra pessoa que também tem uma ideia, cada um fica com duas.”

Contem conosco e venha nos conhecer.

Fazemos votos de um ano próspero e de muita saúde a todos que participaram e ainda participam da nossa caminhada.

Rafa, Caio e Vivi